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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Notas do Autor - Em busca de relíquias em estantes perdidas.



 As vezes pessoas com muita vontade de ler são capazes de cometer loucuras por uma página lida de uma obra de sua idolatria. Mas a verdade é essa: Nós não sabemos muitas vezes onde encontrar. Obras de renome são raras, e muitas vezes as bibliotecas municipais não atendem as expectativas de leitores com bagagens extensas. Eu, já sofri para achar aquele livro ou aquele outro, ficando meses a procura em peregrinação  na biblioteca da cidade e em livrarias mais sofisticadas, consultando até grandes editorias a procura. Mas existem velhos truques para sair a busca do “Elo Perdido” dos livros.

Na frança, um grupo de vendedores especializados em artigos de extrema cultura se destaca na venda de livros, são os famosos bouquinistas, ganham espaço e prestígio dos leitores franceses em Paris, a cidade da luz, especificamente nas margens do Rio Sena. Estes livreiros estão lá desde o século XVIII e hoje são cerca de 300. Até mesmo o grande idealista da revolução americana, Thomas Jefferson, garimpava livros nesse lugar.


No Brasil essa ideia chegou e também garantiu seu espaço, tudo isso foi por volta da segunda metade do século XIX no Brasil Império que os primeiros Sebos começam a aparecer.
A venda de livros usados e relativamente raros – do ponto de vista de leitores críticos e estudiosos – passa a ser uma necessidade de difusão do conteúdo intelectual, e muitas vezes encontramos com maior facilidade um livro em um sebo, que em uma livraria ou biblioteca pública. E é claro que com um valor democrático que atingia a facilidade de compra pelas camadas sociais inferiores.
Uma maneira de fazer uma boa busca sem esforço é procurar obras literárias usadas, entretanto com uma qualidade eterna, afinal uma coisa que não envelhece são os livros que apesar do tempo podem guardar muita história para contar.

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