Páginas

!Sabor de Nuvem!

Levando a poesia em forma de !literatura! Esse é o propósito de !Sabor de Nuvem!

!A Princesa das Nuvens!

Clara é a princesa desta pequena aventura infatil. Uma narrativa poética (Assita Aqui)

Sonhos de Arthur

A maior deficiência do ser humano está nos corações de pedra.

"Nas areias de Sharrar"

Conheça Safih, um corajoso guerreiro mesmo debilitado foi capaz de enfrentar Bahamoth

Misterio no ar

Jack Jones, inspira a resolução de crimes envolvendo muita ação e misterios históricos.

Conheça os projetos para os próximos anos

Textos, frases, pensamentos... acompanhe os trabalhos de J.P. Costa

terça-feira, 21 de abril de 2015

A Fábula dos Nove


Certas coisas na vida são difíceis de definir em palavras o real sentido que elas fazem ao nosso coração. Porque de coração eu entendo que cada um tem o seu, e ninguém sente nada da mesma forma como poderia ser ou como seria se acaso fosse – pode parecer sem sentido. Impossível prever. Coração é difícil de entender, é difícil de dar a real sintonia com a razão, um conflito de coisas inconstantes. O coração sente a razão, sensibiliza os sentidos e as opiniões. Como seria conciliar coisas tão antagônicas e fortes que mudam constantemente?
É desse mistério que resulta a impossibilidade dos desejos. Nós nunca sabemos aquilo que queremos, como nos “caminhos da floresta”, centenas de protagonismos pessoais se cruzam com histórias cada vez mais incomuns e em comum. Onde vamos parar? Por isso lhes conto uma fábula.
Certa vez nove jovens foram acampar em uma região afastada. Se armaram em meio a uma clareira em um bosque de eucaliptos frondosos. Durante a noite, acenderam uma fogueira. Suas chamas queimavam a lenha seca soltando pequenos ruídos como se estralassem os dedos. Durante a noite, adentrando a madrugada, o céu era percebido pelos olhos de cada um, e não imaginavam que longe da civilização urbana ele era mais brilhante que a treva de uma cidade. O som da voz do fogo era claro aos ouvidos de cada um. Sua voz estranhamente reciclava sensações das mais belas no coração deles, percebendo uma leve sensação de que a razão lhe estava mesclando com as percepções platônicas do coração. Onde iriam chegar com aquilo? O silêncio falava mais que mil palavras. Às vezes um risinho ou outro, conforme pequenas revelações vinham e iam da boca de cada um. E o fogo falava em seus corações e fazia a pele suar na noite de outono. 
Que céu incrível! Na manhã seguinte o céu com nuvens não revelou tão belo o opúsculo sobre o deus Sol. E como numa seita, foram despertando para o café da manhã. Após bem alimentados e bem acordados, partiram para uma caminhada, queriam encontrar um rio turvo. Uma forma de se presentear com a recompensa clara. O rio escondido entre a mata ficava longe. Sem mapa nenhum, apenas com o instinto e abençoados pela conspiração, partiram. Sem rumo, seguindo o cheiro e o barulho de água, entraram por um caminho de gado, um brejo por entre a mata que se fechava na vegetação nativa. Suas almas se ajeitavam entre as árvores, fazendo que eles tivessem a mesma idade que aquele lugar. Em meio a risos e tropeços a água era um convite generoso. Sorriram, brincaram e sua esperança era como a de criaturas da floresta, criaturas fantásticas que os observavam. Quando deram por satisfeitos voltaram pelo mesmo caminho que vieram para apreciar a chuva. Suas almas nuas à natureza estavam renovadas. E as descobertas eram grandes. O fogo falou e as árvores balbuciavam. Já a chuva, cada gota fria lhes traziam conexões que não cabe as minhas descrições. Era muito mais que isto, visto que cada coração sentia de forma diferente. E foi assim, que todos sem exceção, puderam chegar juntos o mais próximo do amor, de Deus e das forças que fazem o Universo ser aquilo que é, mas que ninguém sabe explicar.”
Não se sabe onde vamos chegar, mas se sabe sempre por onde passamos para chegar até aqui seja lá que lugar for onde se deixar estar.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Resenha - Cinquenta Tons de Cinza

Aquilo que Sr. Grey e Srta. Steele tem em comum com você.


Para as mulheres

           Um das leituras mais simples e devoráveis que já li. E assim definiria subjetivamente a obra de Cinquenta Tons de Cinza. Não menosprezando de forma alguma o conteúdo do livro, mas é fato mostrar para o leitor que se trata de um livro erótico, mas completamente simples, previsível, e instigante. Anastácia Steele é a personificação para uma porção de todas as mulheres guardadas dentro de si. Qual de vocês não gostaria de meia hora ao lado de um Sr. Grey? Quando fiz essa pergunta não leve em conta o fato de ser um sadista, afinal ele é, mas todo homem que se prese guarda em si um desejo, um segredo ou pelo menos digo que o homem que assim se faz tem o poder de magnetizar a mulher que ele deseja, e a mulher que quer ser desejada. Ana é a mulher desejada, e uma vez na vida a mulher vai precisar se sentir como ela. O desejo desperta o “frio na barriga”, o desejo desperta um lado íntimo que só se apresenta ao homem seguro de si, como um Sr. Grey. O fato é, este livro trabalha nas entrelinhas dos personagens e em suas características psicológicas. Ou se já, quero dizer que é um livro que vai mexer com você se você quer ler ele como um dos personagens posso te garantir que a leitura será muito interessante. O imaginário feminino é perfeitamente trabalhado pela autora E.L. James, assim faz as mulheres que consomem sua literatura voltarem a falar sobre sexo. O fato, como já afirmei não é o sadismo, mas sim o desejo que pode ser interpretado por um homem em relação a sua mulher. E saber que qualquer homem, quando encontra uma mulher que além de ser submissa em algum momento do relacionamento, também deseja que ele seja o seu imã para a vida toda. Assim acontece entre o casal deste best-seller. Anastácia nada mais é que uma mulher que assim se porta no desejo, quer o desejo e quer ser desejada, e isso atinge um coração perturbado do nosso portador de parafilias, Sr. Grey descobre que não passa de um homem como qualquer outro. Qualquer mulher é como Anastácia, sim qualquer. A mulher muitas vezes passa a falar de sexo a partir de um momento que isso passa a ser a ênfase de um “momento”, ou seja, um momento de se sentir desejada passa a ser o protagonista de sua vida, ela passa a se portar diferente e a falar de sexo. Não assisti ao filme, mas li o livro em duas horas e meia ao longo da madrugada de hoje. Sra. Steele é uma mulher, esse é o fato, e para todo homem que acaba descobrindo algo diferente em apenas uma mulher, entende que essa feminilidade, um posso hormonal imprevisível, é um recanto de mil possibilidades. O personagem imprevisível desta saga é Anastásia e seu imaginário e não o magnata da Grey’s Enterprise, todo homem pode ser um Grey, mas nem toda mulher pode ser uma Steele.

             Para homens

Meu amigo, se você acha que é preciso um helicóptero com seu nome nele para impressionar uma mulher, olha, vai morrer solteiro. Ser um Grey pode ser tarefa difícil, mas é inspirador. Você pode ser um Grey dirigindo um fusca, ou mesmo a pé, não é necessário um meio de transporte. Seja um Grey em mexer com o sentimento de “venha me buscar e saia comigo”, é claro que o fato de ter um valor no bolso ajuda muito a realizar pequenos mimos, mas não é o necessário. Se você é um homem que pode corresponder uma determinada mulher, eu digo, não tenha um helicóptero, seja o helicóptero. O sadista de quem falo tem desejos pessoais ocultos para muitos, este segredo o obriga a realizar um contrato com a Srta. Steele em uma “reunião de negócios”. Quantos homens as mulheres conhecem que são capazes de realizar um contrato mental com sua parceira. Algo como “nunca diga o que sou a ninguém”, mexe com qualquer coração puro esperando para que o homem certo, na medida certa, com os parâmetros certos, façam com que ele seja a ela um ponto de intersecção de seu alter, ego e supereu. O Sr. Grey nada mais é que um ponto que cruza o imaginário de Anastácia, ele é o limiar entre razão e emoção, pois ele é real e existe dentro de todo homem que deseja ouvir isso de si. Assim digo que este personagem é previsível, simples, e muito, mas muito bem construído pela autora. Ele é a correspondência dos desejos de uma mulher, isso o faz o homem do momento, e isso torna a história interessante. Sim, interessante porque a qualquer momento, por ser algo comum e ora singular, elegante, charmoso e cheiroso, reunindo características essenciais faz mexer com as mulheres que leem este livro, o fato é que a qualquer momento essas mulheres que leem podem esbarrar com seu Christian Grey. Este homem não passa nada mais nada menos que um homem comum em sua melhor fase intrapessoal.

            Para ambos os sexos
        Cena explicita te aguarda nesta leitura simples, nada entediante e muito devorável. Fora do parâmetro agua com açúcar, excitante, meche com a imaginação feminina e, se o homem for do tipo “para bom entendedor, meia palavra basta”, poderá muito bem aprimorar seu comportamento e seu relacionamento com as pessoas, o que faz um homem Dominador é ele se sentir interessante, e o que faz uma mulher Submissa é querer de um homem quando olhar para ela seja eivado de curiosidade e unicidade. Críticos dizem que Cinquenta Tons de Cinza¸é um best-seller e todo mundo esta lendo, e o motivo principal é um livro apresentar bem aquilo que as pessoas imaginam, mas não falam. A autora teve a sacada de o “erótico” não ser “pornô”, afinal este é o sexo por sexo – nas palavras de Grey, “Eu não faço amor, eu fodo” – e aquele é a sedução. No fim Anastácia Steele é uma heroína sexual, porque acaba mostrando que o sadismo de Grey nada mais é que uma paixão, e a partir do momento que ele percebe isso acaba vendo que sua parceira que gosta de uns tapas, também está apaixonada por ele, afinal um homem que se entrega a suas paixões em momentos de intimidade fortalece muito um relacionamento, ele por sua vez, nota que suas paixões o faz muito romântico. Vale a pena ler o “pornô para mamães” ou o “Cinderela tarada”. Recomendo a Leitura.



segunda-feira, 14 de julho de 2014

O Príncipe dos Espinhos - Resenha

O meu maior desafio esta sendo voltar para a rede, depois de um tempo de certa forma razoável, resenhando é claro, o meu livro predileto sobre fantasia para o ano de 2013. Sim, esse livro veio pela DarkSiteBook em 2013. Comprei em uma viagem para São Paulo na minha primeira visita à Livraria Cultura. Bem, além de fatores pessoais que já me fizeram um convite mais que especial para a leitura de Prince Of Thorns, Mark Lawrence definitivamente soube juntar medo, sangue, fantasia, e muita dose de filosofia em uma mescla de ficção e realidade que transforma a leitura muito agradável e sinceramente repugnante em algumas ocasiões. Mas não vou dizer todos os fatores que realmente fizeram a leitura do livro algo realmente especial. Não agora. Dividi essa leitura em três etapas, digo isso porque essa é a primeira e vou registrar aqui quais foram as primeiras impressões dessa fabulosa história.
      Quando peguei o livro na sua estante, me fascinei pelo estilo personalizado dos livros dessa editora. Primeiramente a DarkSideBooks trouxe o ar das capas duras para o mercado. Isso faz, pelo menos para mim, dar mais vontade de ver e navegar em seu conteúdo literário. Tenho poucos livros de capa dura. Poucos mesmo. E todos são mais velhos que muito guaraná com rolha, e em sua maioria são jurídicos. Quando folheei percebi que a forma de construir o conteúdo do livro a disposição enche os olhos de qualquer pessoa. Os capítulos estão bem definidos, você sabe muito bem quando termina e quando começa. Além disso suas páginas dividem o conteúdo da narrativa, assim o autor coloca breves citações intercaladas entre os capítulos, como se fossem pequenos conteúdos adicionais. Conteúdos que enriquecem a leitura fazendo com que enquanto você lê a citação você encerra por completo a ideia do capítulo anterior.
        Os assuntos são feitos em feedback, ou seja, momentos da leitura são lembrados em eventos futuros como por exemplo a morte do tutor de Jorg. Enquanto lia a cena deles nas masmorras de tortura, Lundist, tutor de Jorg, após a morte de sua mãe e seu irmão, estava tremendo de angustia por frequentar e ver que uma criança presenciava carrascos torturando o Nubano nas celas. Bem, para Jorg o seu tutor morreu naquela ocasião, acontece que na verdade o senhor de experiência lúdica e de defeitos sadios a ponto de descuidar das pretensões malignas de uma criança de dez anos, acaba sendo lançado nas masmorras pelo pai de Jorg, e assim executado após um tempo por não ser prudente e ter caído nas garras de uma criança.
       
Os espinhos são fator importante para toda a narrativa. Não é atoa o nome deste trabalho de Mark Lawrence. Assim falaremos dele. Spoiler: Jorg cai na roseira brava na mesma ocasião da morte de sua mãe e de seu pequeno irmão a mando do Conde Renar, assim acredito que os espinhos marcam a ocasião. Jorg é levado para os cuidados do castelo depois de ser encontrado, mas o fato mais cruel é que os espinhos da roseira entranham em sua pele e se alojam em seu corpo. Ao longo do livro, quando sente as dores da roseira brava, Jorg alimenta o desejo de vingar-se da morte, assim como também os mesmo mostram como nosso protagonista amadurece ao longo da história. Se Jorg não amadurecesse não seria nunca em sua vida Rei aos quinze. Mas como pode notar que a cada passo Jorg está próximo de seu desejo almejado? A resposta reside na inexistência do sentimento de dor. Ao longo da narrativa os trechos em que Jorg sente a dor da lembrança diminuem, e o ponto que marca isso na história é o encontro com o feiticeiro dos sonhos. Sim amigo leitor Sageous, “um sujeito baixinho de vestes brancas” o mesmo que Jorg acreditava ser peça importante para “se guardar nos bolsos”. Pois é amigo, naquele instante acredito que o nosso antagonista que se fantasia de garoto de ambições se vê nas mãos de uma feitiçaria, mas é a contribuição de Sageous que marca de fato o momento em que Jorg deixa de precisar das lembranças da morte de sua família. A forma que esse personagem contribui é a simples situação de fazer com que Jorg crie novas ambições que não tornem-se mais necessárias as realidades da vingança, mas na verdade a pura maldade de um jogo de tronos. Ele percebe que existe uma força superior para comandar de fato esse jogo, decide assim que esse poder poderia ser experimentado por ele. Sua cede agora não é vingar-se, mas tornar-se algo que vai além de um prodígio que pensa como adulto, mas um verdadeiro rei, e um dia um grande imperador de todas as terras. Ancrath passa a ser apenas Ancrath. Um lugar de lembranças mortas por pelo menos boa parte da história. Destruir o Castelo Vermelho para mim abre o terceiro momento do livro. Bem, recapitulando disse que essa resenha traria para nós uma percepção de cerca de três etapas. Disse também que faria três postagens, mas descobri que não vou conseguir deixar para outros post’s o assunto deste livro. Ao partir para o Castelo Vermelho, sua irmandade esta cansada, podemos perceber isso quando pelo fato de chegar a corte apenas Jorg e o cavaleiro Makin são levados para a Cidade Alta e em meio a nobreza de Ancrath. E os demais? Sim os outros inescrupulosos compositores da chegada de Jorg ao seu destino cruel? Estes acabam por ir a tabernas, prostíbulos e lugares de gente grande. Sim, porquê não gastar o dinheiro acumulado dos saques e das destruições desde o pântano? Nas não era bem isso eu eles queriam. Será mesmo que eles seguiam a Jorg ou apenas às suas ambições? Responderia dizendo que as ambições de Jorg eram grandiosas e eles ficavam com os remanescentes, ou seja, a criança de quatorze anos, enquanto fazia o caminho de volta para a casa alimentava a sua prole de assassinos e mal feitores da pior espécie com esmolas que a estrada poderia favorecer aos irmãos: peças de prata, armaduras de cavaleiros abatidos, algum aço dos Construtores, uma puta, um saco de putos, uma garota jovem filha de um padeiro ou coisa assim. Enfim leitor, coisas que um homem amoral gosta de fazer. Muito embora não era isso que muitos estavam esperando. Seguir Jorg estava indo tudo muito bem, até que esse seguir começou a levar os irmãos para lugares meio desafiadores. O encontro com as Leucrotas, após Coddin ser posto no comando da Guarda da Floresta de seu pai. Sinceramente, e pessoalmente é claro, a partir desse momento eu comecei a perceber que o misticismo e a fantasia seria posta em desafio para o autor, não digo que seria um desafio difícil, longe disso. Digo que neste momento Mark usou de todos os seus conteúdos de fantasia acumulados nos próximos capítulos. A figura de Gorgoth, é muito incrível, sua descrição me fez lembrar da figura grotesca da fera sexual de Neonomicon, tirando a parte sexual que não convém a Gorgoth, mas toda a parte de suas descrições físicas e corporais repugnantes e grotescas. Permita-me dizer, que também me lembrei de certa forma dos sapos que o personagem Renck de A Caverna do Dragão se transforma no episódio da fabulosa cachoeira invertida. A parte do medo, descartável. Não consigo de maneira nenhuma despertar medo em mim se caso conhecesse Jorg, muito pelo contrario, teria uma admiração por sua perversidade assombrosa, sua desolação de personalidade me lembra o personagem Coringa de O Cavaleiro das Trevas, a ironia de se fazer a maldade esta presente, mas ao mesmo tempo não é por uma mera paixão psicótica, mas seria por mais uma destruição de obstáculos necessários para se almejar o destino, mas eu nunca faria como ele, tenho estomago exacerbadamente fraco para ser mal como ele, e apesar de não concordar com essa maldade, não iria buscar as suas desculpas assim como o próprio Honório sugere na ultima frase dessa opera literária.
     

Ponto importante a ressaltar: Os Construtores. Quem são? De onde são? Para que vieram? O que deixaram para nós? O que fizeram e estamos ainda sem saber? Por mais que eu tenha lido e relido algumas frases em que esses “caras” eram mencionados, não compreendi ainda para poder responder isso para ti, leitor. Diria que são como homens antigos, como as lendas e as verdades da adoração das estrelas, como o místico dos Maias, dos Astecas, dos Egípcios, e de suas construções, porque não Construtores. Porque não lembrar do filme Prometeus que me deixou com uma pulga do tamanho de uma verruga da Senhora Mc Fee. Seriam os Construtores de a Trilogia dos Espinhos, os criadores de nós, humanos e de todos os mistérios que nem mesmo os filósofos podem nos trazer a resposta. A todo o momento frases filosóficas e pensamentos da mescla entre real e imaginário são acoplados nesse trabalho. Isso demonstra que Jorg é culto e assim mostra o porquê dos irmãos de estrada o seguirem, afinal além das doses de maldade e do prazer por sangrias, Jorg tem as doses de um bom amante dos livros. Assim, é possível que os filósofos de certa forma se ligam aos Construtores da ficção, ou seja, se ligam com eles de certa forma que faz com que esse ponto de intersecção se verifique pelo fato de serem de inteligência tão mística quanto a dos Construtores. 
        E os algozes? Bem, Jesus cristo também me faz lembrança no meio desse reboliço, diria apenas que o legado é completamente distinto do de Honório Jorg Ancrath.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Jogando a “responsa” para as estrelas.




O tempo é algo absolutamente ingrato, e nitidamente capaz de gerar transformações em nossas vidas a todo o momento. Estranho e incapaz nós somos diante dele. Ele pode trazer assim como levar grandes paixões e sentimentos maravilhosos que podem estar próximos e distantes ao mesmo tempo. Sim, as experiências dentro de nossas vidas são das mais diversas e intrigantes que se pode existir.

Quando colei meus olhos no filme “A Culpa é das Estrelas” percebi uma mensagem além da simples história obvia e romântica que se desnudava diante dos olhos dos espectadores que ali estava. Era como se fosse realmente nítido a mensagem que passava ali. Quanto tempo temos para amar alguém?

Assim como muita gente, assisti ao filme com minha namorada. As emoções dela foram diferentes das minhas. Isso é natural, assim como durante o filme as emoções de Hazel eram diferentes da de Gus. O que mais me deixava contente em ver a importância pela qual o autor tratou o tema, foi a de que ele não descartou em nenhum momento que o Amor pode ser vivido independente das dificuldades e circunstancias que nem sempre na vida de um casal serão favorecedoras para aquele relacionamento iludido de um carinho e afeto, mas não amor. Pude viver um pouco disso na pele, não foi fácil meu namora no começo, mas não vem ao caso entrar nessa história e acabar chorando enquanto escrevo esse artigo (hehehe). Vamos em frente.

As pessoas perderam o significado de amor. Por esse motivo vejo que muitos casais não duram o que deve durar um verdadeiro amor. O amor resiste, supera, constrói e faz emoções pela companhia, não apenas pelo risinho fácil e sexo gostoso. Amor se faz pelo sentido da doação, amor é um grande braço a torcer e embora pode querer se rebater, mais vale concordar para poder ver quem você ama acabar feliz. Dizer eu te amo, fica fácil demais para essa "mul3k4d4."

A protagonista, Hazel, vive intensamente tudo que um amor pode transformar na vida de uma pessoa. Aquela coisa de borboletas no estômago que uma garota sente quando esta apaixonada foi importante para todo o desenrolar da trama. Augustus, leva a vida em busca desse amor que precisava viver antes de deixar esse mundo, e Hazel Grace, precisava lembrar de que ainda é possível amar mesmo vivendo arduamente dias e dias nesse mundo em que estamos inseridos.

O homem já descobriu como interferir muito na vida dele mesmo. Nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos. Bem, já descobrimos maneiras de não fazer nascer, já descobrimos maneiras de crescer ou amadurecer mais depressa, já descobrimos como reproduzir seres perfeitos ou quase perfeitos assim como descobrimos maneiras de não fazer nascer. Mas e a Morte? Não. Ainda continua sendo um destino fatal para todos. Quando, como ou porque morrer não esta em nenhum manual deixado por ET’s ou Criadores Divinos. E o que me diz? Quanto tempo nós temos para amar e sermos amados? Não se sabe, mas de uma coisa eu sei, John Green mexeu com o psicológico de muita gente.