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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Jogando a “responsa” para as estrelas.




O tempo é algo absolutamente ingrato, e nitidamente capaz de gerar transformações em nossas vidas a todo o momento. Estranho e incapaz nós somos diante dele. Ele pode trazer assim como levar grandes paixões e sentimentos maravilhosos que podem estar próximos e distantes ao mesmo tempo. Sim, as experiências dentro de nossas vidas são das mais diversas e intrigantes que se pode existir.

Quando colei meus olhos no filme “A Culpa é das Estrelas” percebi uma mensagem além da simples história obvia e romântica que se desnudava diante dos olhos dos espectadores que ali estava. Era como se fosse realmente nítido a mensagem que passava ali. Quanto tempo temos para amar alguém?

Assim como muita gente, assisti ao filme com minha namorada. As emoções dela foram diferentes das minhas. Isso é natural, assim como durante o filme as emoções de Hazel eram diferentes da de Gus. O que mais me deixava contente em ver a importância pela qual o autor tratou o tema, foi a de que ele não descartou em nenhum momento que o Amor pode ser vivido independente das dificuldades e circunstancias que nem sempre na vida de um casal serão favorecedoras para aquele relacionamento iludido de um carinho e afeto, mas não amor. Pude viver um pouco disso na pele, não foi fácil meu namora no começo, mas não vem ao caso entrar nessa história e acabar chorando enquanto escrevo esse artigo (hehehe). Vamos em frente.

As pessoas perderam o significado de amor. Por esse motivo vejo que muitos casais não duram o que deve durar um verdadeiro amor. O amor resiste, supera, constrói e faz emoções pela companhia, não apenas pelo risinho fácil e sexo gostoso. Amor se faz pelo sentido da doação, amor é um grande braço a torcer e embora pode querer se rebater, mais vale concordar para poder ver quem você ama acabar feliz. Dizer eu te amo, fica fácil demais para essa "mul3k4d4."

A protagonista, Hazel, vive intensamente tudo que um amor pode transformar na vida de uma pessoa. Aquela coisa de borboletas no estômago que uma garota sente quando esta apaixonada foi importante para todo o desenrolar da trama. Augustus, leva a vida em busca desse amor que precisava viver antes de deixar esse mundo, e Hazel Grace, precisava lembrar de que ainda é possível amar mesmo vivendo arduamente dias e dias nesse mundo em que estamos inseridos.

O homem já descobriu como interferir muito na vida dele mesmo. Nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos. Bem, já descobrimos maneiras de não fazer nascer, já descobrimos maneiras de crescer ou amadurecer mais depressa, já descobrimos como reproduzir seres perfeitos ou quase perfeitos assim como descobrimos maneiras de não fazer nascer. Mas e a Morte? Não. Ainda continua sendo um destino fatal para todos. Quando, como ou porque morrer não esta em nenhum manual deixado por ET’s ou Criadores Divinos. E o que me diz? Quanto tempo nós temos para amar e sermos amados? Não se sabe, mas de uma coisa eu sei, John Green mexeu com o psicológico de muita gente.

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