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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Demorou mas Chegou - Resenha - O Alma, A face de outro mundo

Olá amigo leitor,

O Alma é o livro do escritor brasileiro José Oliveira, é muito bom para quem gosta de ação e algumas doses de ficção científica, mas se você acha que isso seja desinteressante, leia minha percepção na resenha e na crítica, talvez mude de ideia. Deixem comentários.


Resenha – Livro de José Oliveira, O Alma, Editora Dracaena, grupo Oxgênio, 2012

Um mundo emaranhado em corrupção, banhado pela marginalização social, em que o vilão do homem é o próprio homem. Esta é Curruta, um a cidade brasileira, um grande centro de ir e vir de pessoas, uma capital. E capital tem problemas de capital. O líder do crime centraliza o poderio da mente do articulador social. Política, sujeira, ficção, facção. E em meio de tudo isso a conspiração de uma alma distinta e semelhante ao mesmo tempo, que abita outro planeta. A conspiração de uma alma gêmea muito mais poderosa que existe no macrocosmo. O ódio da raça humana. Todos esses temas são tratados no livro de José Oliveira. Ação, paixão e aventura com altas doses das tradicionais e verídicas situações em que o Brasil enfrenta constantemente. Basta navegar por suas páginas as semelhanças são postas diante do conflituoso leitor que vê que lado ele esta e que lado ele defende. Esteja pronto para ver com os mesmos olhos uma nova ótica social e humana do nosso país e da própria humanidade.

Crítica – Livro de José Oliveira, O Alma, Editora Dracaena, grupo Oxigênio, 2012.

Quando comecei a ler o livro não imaginava o que me aguardava, pensava apenas que era mais uma história de ficção científica que iria ler e resenhar como de costume. Mas parei e quando avancei ao terceiro capítulo e questionei ao ler a passagem narrando sobre vidas em outros planetas com capacidades tão poderosas quanto as nossas, ou inferiores a ela, ou superiores a ela, mas sempre me perguntei, ainda lendo o livro, se a possibilidade deste fato cercava muito mais interesses. Pensei em nós, seres humanos dividindo o mesmo teto azul diante da “Globosfera” que nos mostra em que realmente devemos de pensar e no que não devemos de pensar, falo da mídia influenciadora dos males sociais. Ela ensina o modelo social que ela precisa para continuar no topo; esta é a sociedade ilustrada em novelas, corruptiva, gananciosa que vive de “forma” e não de “conteúdo”. Essa é a sociedade que sustenta a mídia no topo. Senti isso nas primeiras páginas do livro de José Oliveira. Ele menciona o Honório o Gordo, eu particularmente juntei a semelhança do já conhecido “Rei do Crime” das histórias em quadrinho. Sim “histórias” e não ”estórias” afinal de contas por mais fictícia que ela esteja embasada ela esta totalmente contextualizada, e a história narrada por José Oliveira já esta bem conhecida no gosto brasileiro. Vimos à força policial agir no fim do ano de 2010 e começo de 2011 no complexo do alemão, vejo o Jarbas, policial aplicado agindo de forma heroica, um herói social; seria um herói social? O abandono da família, e dedicação para combater a criminalidade, posso ver em dois personagens, um deles o anterior citado Jarbas e o já conhecido “faca na caveira” Capitão Nascimento do “Tropa de Elite”. Muito em comum, ambos querem mostras os “podres” do sistema. O livro vem tratar de outros temas, mas não fugiremos da trama. Jefferson, o escritor, tem sonhos de se tornar um dos maiores, mas tem dificuldades para divulgar o trabalho, até que descobre em uma de suas pescarias uma esfera azul negro que mudaria o propósito de sua vida. O aliem tinha horas de vida até encontrar sua alma terráquea para evitar a própria morte e corria perigo, mas encontrou Jefferson, o extraterrestre tinha um propósito: usar do corpo de Jefferson para poder livrar a terra da maldade. Fazendo os seres deste planeta, com costumes estranhos, se redimirem perante a sociedade e buscar um novo rumo correto para sua vida e, usando da força física, Ezojy começa entrar nesta busca por justiça dando desconforto para o delegado Jarbas. 
O texto revela muito mais, mas eu não vou ilustrar aqui, outros personagens como Manuela são fundamentais para a compreensão da transformação inesperada de Jefferson que o livro revela no fim do texto, mas posso dizer (e apelar ao autor) que é bom ele elaborar uma boa continuação.



3 comentários:

Nossa João, é aquele que você me mostrou antes das férias, quero leeeeerrrr!

Valeu, gostei muito da resenha e da crítica! Abraços!

Que bom que gostou, estou me esforçando muito para melhorar sempre mais.

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